quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Lições aprendidas #16: Fechar ciclos é fundamental para o nosso amadurecimento

Aproveitando o início de ano e toda a reflexão que a data gera em cada um de nós, queria compartilhar um aprendizado que, na verdade, já vem de anos: a importância de fechar ciclos da nossa vida para o nosso processo de amadurecimento pessoal.

Olhar para trás, refletir sobre nossas atitudes e ações e pensar em coisas que poderíamos fazer para melhorar nossa vida é algo relativamente fácil. Acredito que a maioria de nós conseguimos fazer isso sem muito esforço.

Fazer pequenas mudanças no nosso dia-a-dia depois desse processo de reflexão também é relativamente fácil. Não é difícil, por exemplo, fazer dieta, praticar mais esportes, ler um livro novo, começar um curso, fazer uma viagem, etc.

A principal dificuldade está em fazer as mudanças radicais, aquelas que exigem um esforço que não é menor. Mudar de cidade, de emprego, criar uma empresa, levar uma vida mais saudável, ser uma pessoa mais sustentável para o meio ambiente, terminar ou começar um relacionamento... Independente da mudança, ela exigirá um trabalho psicológico intenso e cansativo, exigirá sair da zona de conforto e fazer algo que não necessariamente dará certo.

Todo processo de mudança radical exige um período de amadurecimento, e obviamente cada um tem o seu próprio tempo. Uma mudança pode levar dias, meses ou até anos para ser finalizada. Não existe um padrão. Porém, o importante é que o ciclo deve ser fechado. Quando fechamos um ciclo, por mais doloroso que seja, estamos aceitando que algo está errado e que precisa ser mudado. Não temos necessariamente a resposta para todas as perguntas que não saem da nossa cabeça, mas sim temos claro que o futuro se encarregará de entregá-las.

Desejo que todos em 2013 possam fechar e iniciar ciclos nas suas vidas e que possam olhar para trás em 2014 e ver o quanto cresceram como pessoas! :)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lições aprendidas #15: Temos que aprender a praticar o desapego

Há alguns meses atrás li a frase de uma amiga que dizia que temos que aprender a praticar o desapego. Não só de bens materiais, mas também de pessoas e situações específicas.

Bem. Não é fácil. Não é nada fácil. Acho que o nosso subconsciente, em conjunto com as regras impostas pela sociedade, nos proíbe de praticar isso. Temos a necessidade de ser reconhecidos, valorizados, bem vistos pelas pessoas que nos rodeiam. E justamente por ter essa necessidade nos apegamos a pessoas e bens materiais de uma forma muito mais intensa do que deveria ser. Acreditamos que precisamos de certas coisas específicas para ser feliz, mas na verdade nem entendemos o sentido da felicidade e tratamos de tangibilizar o intangível.

Trato sempre de pensar que o mundo é imenso, existem bilhões de pessoas em todos os continentes e existem povos que vivem com toda a tecnologia mais avançada do mundo, mas também existem povos que vivem descalços na terra, sem ter acesso a um simples rádio ou TV. Por que preciso ter sempre mais e mais? Por que preciso de uma pessoa ao meu lado que viva só por mim e se dedique só para mim e mais ninguém? Por que tenho que seguir o caminho tradicional da maioria das pessoas, ao invés de olhar para dentro de mim, sentir o que está dentro do meu coração e seguir o meu próprio caminho e os meus próprios sonhos, sem entrar nos sonhos dos outros?

Praticar o desapego de bens materiais, pessoas e situações específicas não é fácil, mas é uma forma de encontrar-se nesta jornada louca que é a vida.

domingo, 1 de julho de 2012

Lições aprendidas #14: Entender o momento certo para tomar certas decisões

Sabemos que nada acontece por acaso, sabemos que tudo na vida tem um sentido e um porquê. Porém, entender que existem momentos que certas decisões devem ser tomadas não é fácil. Por que digo entender e não aceitar? Porque na maioria das vezes aceitamos que precisamos fazer mudanças radicais na nossa vida, mas no final das contas não fazemos porque não entendemos a importância dessa mudança para o nosso crescimento e deixamos as coisas como estão, por comodidade e por medo.

Entender o porquê da mudança é fundamental para que você realmente tome a decisão e mude!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lições aprendidas #13: Para crescer é preciso sair da zona de conforto

Conheci esta frase na AIESEC, organização mundial de estudantes que busca desenvolver o potencial de liderança dos jovens universitários, em 2006 (maiores informações sobre a AIESEC). E desde então fui capaz de entender o seu significado do ponto de vista profissional. Alguns anos depois, entendi que esta zona de conforto serve tanto para a vida profissional como para a vida pessoal.

Incertezas, frio na barriga, ansiedade, nervosismo... tudo isso é um sinal de que você saiu da sua zona de conforto. É um sinal de que você está aprendendo e crescendo. As situações que você enfrentará ao sair da zona de conforto te ajudarão no seu processo de crescimento e auto-descobrimento para que, um dia, você se sinta feliz e realizado consigo mesmo e, consequentemente, com o mundo ao seu redor.

Existem infinitas zonas de conforto na vida. Você tem os sintomas (incertezas, frio na barriga, ansiedade, nervosismo), aprende e entra no seu estado de equilíbrio novamente. Desta vez em um nível superior ao que estava antes. Porém, sempre há espaço para seguir crescendo e aprendendo. E quando você acha que já aprendeu o suficiente, se dará conta que ainda falta muito para aprender. E adivinha o que passará? você sentirá os mesmos sintomas novamente. Sim, você sentirá os sintomas com a mesma intensidade de antes, mas com a principal diferença que agora estará aprendendo algo novo, que te levará a uma nova zona de conforto. E bem, nessa nova zona de conforto começará tudo novamente... e o ciclo de entrar e sair deste equilíbrio é tão infinito quanto a sua própria vontade de seguir crescendo e aprendendo na vida.

domingo, 15 de abril de 2012

Lições aprendidas #12: Família é quem a gente escolhe para viver!

Já havia escutado esta frase algumas vezes, e hoje compreendo o seu significado completamente. Todos nós temos duas famílias:

-  Família de sangue: A família de sangue é única. São as pessoas mais importantes da nossa vida. Estão com a gente por alguma razão espiritual. Acredito que se nascemos na mesma família é porque precisamos estar juntos nesta vida para aprender e crescer espiritualmente.

- Família de coração: A família que não é de sangue é tão importante quanto a nossa própria família. São pessoas que o destino coloca no nosso caminho e cabe a cada um de nós escolher com quais delas queremos seguir caminhando. A escolha é simples: pessoas que transmitem energia positiva ao mundo são as que fazem com que a sua vida seja repleta de alegria, sorrisos e celebrações! Essas pessoas também te ajudam a enxergar que os seus problemas são muito menores do que parecem ser, sabem o que falar e o que fazer para te motivar e  te dar as forças e energias necessárias para seguir adiante.

Sou grata pelas duas famílias que tenho em minha vida! Pessoas extraordinárias, com um coração imenso e com uma luz interior infinita! São as pessoas que eu escolhi para viver ao meu lado =)

sábado, 10 de março de 2012

Lições aprendidas #11: Nada acontece por acaso

Tudo na vida tem seu momento e hora certa para acontecer. Na profissão, no amor, na família, nas amizades... nada acontece por acaso!

O caminho da vida sempre te levará para onde você quer ir. Sempre.

Quando conecto os pontos da minha vida (momentos, pessoas, oportunidades) vejo claramente que estou caminhando em direção ao que quero ser, mesmo não tendo planejado 100% dos passos que dou.

Ter paciência para entender que cada etapa é importante para o nosso crescimento e para chegar onde queremos chegar é fundamental. Afinal, nada na nossa vida acontece por mera casualidade.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Lições aprendidas #10: Minha casa é qualquer lugar...

Faz algum tempo que cheguei a esta conclusão. Comecei a perceber que me sentia bem em qualquer lugar, em qualquer cidade de qualquer país. Na casa dos meus queridos pais, na casa de amigos, em um hotel, em um hostel, em um sofá amigo da casa de um conhecido (ou nem conhecido até então!)... O único que sei é que me sinto à vontade em qualquer situação que a vida me oferece.

A princípio, pensei que fosse porque eu estava me acostumando a uma vida de viagens, de encontros e de despedidas. Porém, conversando com uma amiga, entendi que, na verdade, eu estava diferente. Por estar em paz comigo mesma, estar realizada e feliz na vida por tudo que construí até hoje, alcancei o meu tão sonhado “equilíbrio” (como gosto de chamá-lo); me sinto neste equilíbrio desde quando consegui entender que a minha vida pessoal e profissional é uma só, e que preciso e devo estar feliz e realizada nas duas para me sentir completa.

E foi a partir deste momento que descobri que minha casa é qualquer lugar e que meu coração e meu espírito estão onde deveriam estar.